quinta-feira, 31 de julho de 2014

O GPS no cicloturismo

É necessário termos um GPS para podermos fazer uma viagem de bicicleta? Podemos responder esta pergunta facilmente se lembrarmos que o cicloturismo é muito mais antigo do que o GPS. Então, a resposta é não! Não é necessário ter um GPS para se viajar de bicicleta. Mas ele pode ser muito útil em determinadas ocasiões.
O GPS rquer o uso de um bom mapa
O GPS rquer o uso de um bom mapa
Em geral, a maioria dos percursos por onde se planeja uma viagem, são estradas, de terra ou asfalto, e por isso normalmente com um bom mapa nas mãos e mais uma dose extra de informações, chega-se ao destino desejado. Mas, se por acaso, não chegamos ao local planejado para aquele dia, ainda assim, geralmente encontramos algum lugar, isto é, uma cidade, uma vila, ou pelo menos uma casinha solitária, onde podemos pedir um pouco d’água e acampar até o dia seguinte. E se formos auto-suficientes o bastante para passar a noite sem nenhum recurso além da tralha (que com tanto esforço carregamos durante todo o dia) nem precisamos nos preocupar em chegar a lugar algum. É só escolher um cantinho aconchegante e armar a casa.
Por isso, é difícil imaginar que alguém tenha que chamar uma equipe de resgate porque um grupo de cicloturistas se perdeu por estradas desconhecidas.
Mas até agora, estávamos falando da maioria dos casos. Existem certos locais, porém, que não são nem tão acessíveis e nem tão povoados assim. Imagine por exemplo, uma travessia do Pantanal pelo meio das fazendas. Em muitos trechos (na maioria) não existem estradas batidas ou referências quaisquer. Apenas a areia fofa e a vegetação com aspecto sempre parecido. Ainda assim, o GPS não é totalmente indispensável, a bússola resolve a questão. Mas o GPS oferece, sem dúvida, uma segurança extra e reconfortante, por ter uma precisão muito maior.
O que o cicloturista precisa na verdade é de bons mapas, coisa não muito fácil de conseguir, é verdade, e um senso de orientação bem apurado.
Na hora do aperto, tendo um GPS, apela-se para ele, é claro. Mas não é necessário navegar por ele. A maior utilidade é marcar pontos importantes, como encruzilhadas ou pontos de água potável, por exemplo, pensando no próximo que for passar por ali. Ou até mesmo para ele saber voltar se precisar. O que ele não precisa fazer é gravar os chamados tracklogs, que são seqüências de pontos registrados continuamente que acabam por lotar a memória do aparelho e esvaziar toda a carga das pilhas. Basta ligar fazer uma consulta e desligar.
Dicas:
- Na hora de comprar um GPS, procure um que tenha o recurso de bússola magnética. Os aparelhos mais simples, sem esta função, não são capazes de indicar a direção de um ponto a não ser que você esteja em movimento. Normalmente você está parado quando estuda o caminho a seguir.
- No caso de o aparelho de GPS possuir esta bússola magnética interna, cuide para que ele não fique muito próximo a objetos metálicos (inclusive o guidão) durante a leitura.
- Não se esqueça que um GPS sem um bom mapa (com marcação de coordenadas) não significa muita coisa. O aparelho vai te dar apenas a sua posição atual, mas sem nenhuma referência de para onde seguir.
- Se estivermos carregando o tão falado aparelhinho de GPS, é bom lembrar de ter um jogo de pilhas extra para não querer jogá-lo fora quando as pilhas acabarem (sempre na pior hora, é claro!). E leve (e saiba usar) sempre uma bússola comum, que não precisa de pilhas e podem te salvar de uma encrenca.

FONTE: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/o-gps-no-cicloturismo-814.asp

Treinamento para uma viagem de bicicleta

Estar fora de forma não é desculpa para deixar de fazer uma viagem de bicicleta.Ou melhor, o que queremos dizer é que a viagem de bicicleta é que deve ser uma boa desculpa para nos colocarmos em forma. Dizemos isso, pois, ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário ser nenhum atleta para fazer uma viagem de bicicleta. Praticamente qualquer pessoa pode se tornar um cicloturista. A prova disto é que a maioria dos cicloturistas não são atletas.
Qual é a dificuldade de se estabelecer um treinamento para o cicloturismo?
O cicloturismo não é como as competições, por exemplo, em que se sabe de antemão, com uma boa precisão, o tempo e a distância do percurso a ser cumprido. No cicloturismo, não existem regulamentos então, se você quiser pedalar diariamente 120km em 6 horas ou então 50km em 8 horas, não tem nada que te impeça.
A partir daí, já se pode ver que o treinamento também é um tanto livre. Depende mais do seu objetivo e das condições físicas em que você se encontra. Se você quer fazer uma viagem, como se diz, comendo chão, com média de 20km/h ou mais, então vai ter que treinar neste nível. Agora, se velocidade e quilometragem não são coisas tão importantes para você, então o treinamento pode ser mais leve, visando apenas uma preparação da musculatura e principalmente da resistência física. A musculatura referida é do corpo todo e não só das pernas. É importante que braços, costas e pescoço também estejam familiarizados com a posição. Além das nádegas é claro, que irá passar muitas horas, ou melhor, dias apoiada no selim.
Então como dimensionar esse treinamento? Essa é uma questão que não tem uma resposta muito precisa. É um tanto pessoal. O importante é que não haja degraus muito grandes entre cada um dos treinos, e entre o treino e a viagem. Podemos, por exemplo, enxergar o treinamento como algo parecido com uma rampa. Começa lá embaixo, nas condições físicas que você se encontra no início e vai subindo suavemente até o objetivo que você acha plausível atingir.
Mas o importante é não querer estabelecer um tempo fixo entre o início e o fim da rampa, isto é, não forçar o organismo a se adaptar a um planejamento feito no papel. Cada organismo reage de forma diferente ao treinamento, uns respondem mais rapidamente e outros menos. Assim, a não ser que você tenha um treinador pessoal e se submeta a diversos testes (o que não é indispensável para um cicloturista), vá aumentando o tempo de treino, as distâncias e o esforço físico de forma natural, um pouquinho de cada vez.
Treinamentos forçados, que exigem esforços físicos acima do que se está acostumado, causam muitas vezes lesões de recuperação muito lenta, como distensões ou problemas de joelho, que normalmente inviabilizam ou pelo menos adiam a viagem pretendida por um longo tempo.
No caso de uma competição, por exemplo, a tal rampa de treinamento teria seu ápice provavelmente antes do dia da prova. Esta é a grande diferença no caso de uma viagem. No cicloturismo, a viagem não precisa estar no fim da rampa. Você pode começar a viajar mesmo antes de estar na sua melhor forma física. Basta que você não esteja completamente sedentário e sinta que já tem condições de pedalar por muitas horas seguidas. E isto não é muito difícil. Depois, com o passar dos dias, seu condicionamento continua melhorando, e o ápice da rampa é atingido durante a própria viagem.
Sabendo das suas condições físicas, você vai adequando o planejamento das etapas diárias da viagem. É importante chamar a atenção para o fato de que nos treinos com a bicicleta descarregada a performance geralmente é muito mais alta. Por isso, tome o cuidado de levar isto em conta quando colocar peso em cima da magrela. Numa pedalada com bastante peso, em local de relevo acidentado, seu desempenho pode cair até pela metade. Assim, distâncias ou tempos não são boas medidas quando se trata de passar do treinamento para a viagem. É mais importante que o esforço seja mantido constante. E este é um tipo de medida onde não existem números, ou seja, é totalmente subjetivo, somente você pode avaliar.
Lembre-se que você é o dono da sua viagem. Se achar que precisa passar um, dois ou mais dias parados para um descanso após vários dias pedalados, não há motivos para não o fazer. A musculatura também precisa de descanso para se desenvolver bem.
Dicas:
- Não chegue próximo de seus limites. Mantendo uma folga para o organismo, sempre temos a garantia de que amanhã a viagem continua. E você nunca está livre de ter uma pequena surpresa como uma pedalada extra de 20 ou 30 km no final do dia, por conta de algum imprevisto.
- Faça alongamento sempre. O alongamento é um alívio para a musculatura tensa que trabalha por muito tempo. Alongue-se antes, durante e após a pedalada.
- Antes da viagem, faça pedaladas curtas com a bicicleta carregada para verificar a sua alteração de desempenho devido ao peso extra.
- Faça treinos longos, com a duração de um dia inteiro, pelo menos uma vez a cada dez ou quinze dias.

FONTE: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/treinamento-para-uma-viagem-de-bicicleta-789.asp

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Estudando uma rota

Antes de fazer um percurso sempre é importante conhecer a rota, pontos de apoio, características da estrada. Hoje fiz um estudo na rota que pretendo cumprir em Janeiro, Campina-Juazeiro. Lembre-se desta dica, planejamento e organização são a alma para o sucesso do ciclo turista, mesmo sabendo que sempre acontecem improvisos, mais tendo organizado a jornada os percalços serão os mínimos.


Antes de sair viajando de bike o primeiro passo é treinar! Treinar! Treinar!! Depois estabelecer a rota, estudando a rota para ficar sabendo detalhes sobre alojamento e alimentação! Depois? PEDALAR!! em breve publicarei textos e videos sobre como montar um programa de treinamentos e como planejar sua viagem!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Um pedal que a galera curte muito é o do estradão para Galante, um percurso com um nível para iniciantes que estão se aventurando no mundo das bikes. Um percurso que tem varias opções de trajeto, podendo iniciar no estradão, pegar um single-track ou ate mesmo um bom asfalto. A quilometragem deste percurso varia de acordo com a rota escolhida. 





Hoje estarei fazendo o pedal para Puxinanã, experimentando uma bike full com rodas 27,5. Mais tarde publicarei o trajeto e mais informações!!!


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Como encarar subidas íngremes como um ciclista profissional



Fonte: http://www.bikemagazine.com.br/2013/03/como-encarar-subidas-ingremes-como-um-ciclista-profissional/

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Single track de 50km é oásis no Sertão do Cariri, no Ceará

Texto e fotos: Marcos Adami
Há muito tempo que ouvia falar que no alto da Chapada do Araripe, no interiorzão do Nordeste, havia uma linda trilha de quase 50 km no meio da floresta. Todinha na sombra, sinalizada, mapeada e planinha como mesa de sinuca. Parecia até lenda indígena.
Em 2006 aproveitei minha ida a Fortaleza para cobrir a prova de endurance “Desafio 24 Horas de Ciclismo” e aceitei o convide de amigos ciclistas para conhecer de perto aquele que talvez seja a mais longa trilha de em single track do Brasil. O termo em inglês se refere aos caminhos estreitos, ou trilhos, onde só cabe uma pessoa, um ciclista no meu caso.
A Floresta Nacional (FLONA) do Araripe fica no topo da Chapada do Araripe e foi a primeira a ser criada no Brasil. Desde 1946 a floresta é considerada área de domínio público e abrange os municípios de Santana do Cariri, Crato, Barbalha e Jardim, no extremo sul do Ceará, junto à divisa do Pernambuco.
A Chapada do Araripe é bem maior que a floresta. São 44 km de largura por 180 km de comprimento. Seus domínios começam em Simão (PI) e se estende até a cidade cearense de Porteiras (CE), perto da divisa da Paraíba.
Com uma altitude na faixa dos 920 metros sobre o nível do mar (passa dos mil metros em alguns pontos), a temperatura lá no alto é amena e à noite chega baixa dos 20ºC, bem diferente da imagem que temos do castigado sertão cearense.
Como nas outras chapadas Brasil afora, a do Araripe é rica em água em suas escarpas, com mais de 300 fontes e algumas cachoeiras que valem a pena uma visita, como a Bica do Sozinho, a Cachoeira Areia Branca e a Cascata das Flores. As nascentes formam o Rio Granjeiro e o Rio das Pedras, que correm em direção do Rio Jaguaribe, atravessam a aridez do sertão e deságuam no oceano, a 633 km dali.
CRATO, O PORTAL DE ENTRADA
A melhor opção para visitar a floresta nacional do Araripe e suas trilhas é começar pela cidade do Crato, cidade com cerca de 150 mil habitantes, a 562 km de Fortaleza. A cidade é conhecida como a “Capital do Cariri”, região que abrange 30 cidades e que foi habitada pelos índios Cariri. A flor do piquizeiro (foto), árvore abundante naquelas bandas, é o símbolo da cidade.
O filho mais ilustre do Crato é o Padre Cícero Romão Batista, o Padim Ciço, que ostenta uma estátua de 27 metros de altura no alto de um morro na vizinha Juazeiro do Norte.
A portaria principal fica junto à Casa-Sede do Ibama, a 13 km do centro, na rodovia conhecida como Asa Branca, que liga Crato a Exu, no Pernambuco, terra do sanfoneiro Luis Gonzaga.
Quem quiser ir pedalando tem que ser bom de subida, afinal o desnível é de quase 500 metros. Dá para ir pelo asfalto (13 km) ou enfrentar os 16 km da pelas subidas do Limoeiro e depois a das Guaribas. Bikers bons de pernas gastarão pelo menos 1h30 até a portaria.
A subida pela estradinha das Guaribas é dura, com piso calçado de pedras, mas vale a pena. No caminho passa-se por velhos casarões, casas de farinha e antigas moendas de cana. Um tijolo de rapadura, da boa, custa R$ 1 real.
TRILHAS E MIRANTES
As trilhas – são quatro sinalizadas – começam no Ibama e vão se interligando uma nas outras. Diz a lenda que foram abertas por caçadores do passado e foram mapeadas pela ONG Ecobiker’s.
São trilhas totalmente planas, com sombra, limpas e que não apresentam nenhuma dificuldade. Podem ser percorridas tranquilamente até por bikers e caminhantes da melhor idade. Ciclistas iniciantes no mountain bike vão se divertir com a facilidade do terreno plano.
Todo segundo sábado do mês de dezembro, o lugar recebe uma corrida de mountain bike noturna com seis horas de duração, organizada pela Ecobiker’s. Em julho próximo, a Ecobiker’s vai realizar a primeira edição de uma corrida com 12 horas de duração.
Todas as trilhas têm mirantes sinalizados, entre eles o Mirante da Coruja, Mirante do Preá, Serrano, Mirante do Granjeiro, Pico, Macaúba, Caldas e o Mirante do Picoto, onde há uma cruz de madeira.
Placas indicam trilhas que descem a encosta, como é o caso da Ladeira do Caixão. Algumas são pedaláveis, outras só são vencidas com a bike nas costas mesmo.
Do Mirante do Picoto têm uma das mais belas vistas da região e dá para avistar cinco cidades e a imponente estátua do Padim Ciço, em Juazeiro. Toda a região lá em baixo já foi mar, conforme comprovam os fósseis do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, a 60 km.
Alziane Diógenes, a cratense tricampeã cearense de mountain bike que ganhou projeção nacional com três vitórias na prova paulista “MTB 12 Horas”, no “Piocerá” e no “Bike Race Across” é freqüentadora assídua das trilhas da Flores do Araripe.
Alziane Diógenes
Todos os anos, Alziane faz treinos simulados em circuitos que ela mesma monta nas trilhas da FLONA.
A floresta recebe poucos visitantes, a maioria moradores locais nos finais de semana e de excursões de escolares. É comum avistar animais silvestres como cutias, raposas, tamanduás, veados, pássaros diversos e até onças.
“Uma vez topei com uma onça durante um treinamento sozinha. Ela estava deitada numa sombra logo depois de uma curva. Ela se assustou comigo e fugiu para o mato”, lembra a atleta.
A primeira trilha é a Trilha do Belmonte, com 7,8 km. A Trilha do Picoto é a próxima, com 12 km, e que tem como atrativo o Mirante do Picoto, que tem uma das melhores vistas da Chapada. A Trilha do Caldas tem 15 km de extensão e, desde o portal até o Mirante do Caldas, são 34,3 km de puro single track. E a última, a Trilha das Flores, que desce em direção à Cachoeira das Flores, se estende por mais de 10 km.
É inacreditável o quanto que se percorre em trilhas single track, algo inacreditável para um paulista. De quando em quando, há uma pequena “praça”, com bancos e tudo, no meio de uma clareira. Num determinado trecho, a trilha faz tantos ziguezagues que chega a dar vertigem.
Algumas árvores são identificadas com o nome numa plaqueta de madeira. A floresta é rica em plantas medicinais, como a Janaguba, que dizem conter substâncias que combatem tumores.
Para conhecer as trilhas não é necessário pagar, basta informar a portaria, mas é recomendável contratar um guia, pois há centenas de quilômetros de trilhas sem sinalização.
De bike, todo o percurso pode ser pedalado em quatro ou cinco horas.
Ernesto Rocha, um dos fundadores da ONG Ecobiker’s freqüenta as trilhas da floresta há 15 anos e acompanha grupos agendados de bike ou a pé.
Os passeios podem ser feitos também à noite.
O QUE LEVAR:
  • É importante levar bastante água, pois não há água no alto da Chapada
  • Protetor solar
  • Comida de trilha: barras de cereais, frutas, carboidratos em gel, suco, sanduíches
O QUE VISITAR
  • No Crato e em Juazeiro do Norte – Lojas de artesanato com artigos de barro – panela, potes e bonecos – e de madeira entalhada.
  • Em Barbalha – Balneário Caldas
  • Em Santana do Cariri (60 km do Crato) – Museu de Paleontologia
COMO CHEGAR
  • DE CARRO – São 562 km de Fortaleza ao Crato. As rodovias do interior cearense estão em boas condições.
  • DE ÔNIBUS – A empresa Guanabara têm vários horários diários e a viagem leva 8 horas. O preço varia de R$ 55 (executivo) a R$ 75 (leito). Os ônibus saem às 7 h, 12 h, 13 h, 19 h, 20 h, 21 e 22 h.
  • AVIÃO – De Fortaleza a Juazeiro do Norte são menos de uma hora de vôo e os preços valem a pena em relação aos ônibus. Juazeiro recebe vôos da Gol, Azul, Avianca, Passaredo. São 47 minutos de vôos saindo de Fortaleza.
SERVIÇO:
Ernesto Rocha – Ecobikers
ecobikers@gmail.com
Fones: (88) 9904.6263
Floresta Nacional do Araripe
Praça Joaquim Fernandes Teles, S/N
Bairro do Pimenta – Crato CE
(88) 3521.1529

FONTE: http://www.bikemagazine.com.br/2012/02/oasis-no-cariri/

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Cicloturismo na Chapada do Araripe com o grupo Eco Biker’s



Integrantes do grupo Eco Biker’s no 1º dia de pedalada
Integrantes do grupo Eco Biker’s no 1º dia de pedalada
Texto e fotos: Eco Biker’s
Pedalar pelos encantos da Chapada do Araripe foi a ideia que teve o Grupo Eco Biker’s na montagem do primeiro roteiro de cicloturismo no território do Geopark Araripe. Atrativos naturais e culturais foram abordados numa visão diferenciada, ou seja, na ótica do cicloviajante.
Parada na cachoeira da Cascata do Lameiro
Parada na cachoeira da Cascata do Lameiro
Primeira etapaSexta-feira santa, 18 de abril bem cedinho (6:30h), o grupo de cicloturistas se concentrou na sede do Geopark Araripe, onde receberam os informes gerais sobre o projeto e atrativos a serem visitados. Iniciamos nossa viajem pelo Geossítio Batateira, no Parque Estadual do Sitio Fundão e, em seguida, a cachoeira da Cascata do Lameiro.
Passeamos pelos casarões seculares, subindo a Chapada do Araripe até o distrito de Santa Fé. Lá, visitamos o Museu Benedito Teles e degustamos um verdadeiro banquete com direito a frutas, sucos e bolos.
Prosseguimos nosso trajeto em meio a trilhas e caminhos rurais, além de fontes naturais, como a do Engenho da Serra, e lugares pitorescos, como os sítios Queimados, Gostoso e Olho D’água, no município de Nova Olinda.
No percurso de 57km entre Crato e Nova Olinda
No percurso de 57km entre Crato e Nova Olinda
Saímos das proximidades do Geossítio Ponte de Pedra e encaramos um belo singletrack no Sítio Araçás, chegando a Nova Olinda por volta das 16:30h no CAT (Centro de Atendimento ao Turista).
Foram 57km entre Crato e Nova Olinda, nosso local de pernoite onde fomos muito bem recebidos pelo povo local, com total apoio da Secretaria de Cultura e Turismo.
Segunda etapaNo sábado, 19 de abril, saímos às 7h debaixo de uma chuva fina. No roteiro, o Sítio Triunfo, local bastante interessante, onde a vida parece passar bem mais devagar. A hospitalidade do povo encantou os ciclo viajantes e fomos recebidos na casa de um morador com um bom cafezinho.
Após alguns minutos de viajem chegamos a uma rodovia asfaltada, passando pela ponte sobre o Rio Cariús e, logo, chegamos a localidade do Latão, entre Nova Olinda e Santana do Cariri. Foram 24km de muitas trilhas e belas imagens.
Chegamos numa pequena localidade de nome meio intrigante: “Pé de Galinha”. De lá, fomos à Euroville, um pedacinho da Europa no Cariri, onde pudemos observar réplicas de casas em vários estilos de países europeus.
Outro ponto positivo foi a passagem pela Vila de Araporanga, onde visitamos um belo sobrado todo feito com pedra cariri. A trilha seguiu até o Santuário de Benigna (que poderá ser a primeira santa do Ceará). Com o belo visual do Geossítio Pontal da Santa Cruz no percurso, chegamos ao município de Santana do Cariri.
A tão aguardada visita ao Museu de Paleontologia (mantido pela Universidade Regional do Cariri – URCA), encheu os olhos dos visitantes para, em seguida, encarar a maior subida de todo o roteiro – que liga a cidade até o mirante do Pontal, uma das mais bonitas vistas de toda a região – onde fomos recebidos com um belo lanche de boas-vindas, ofertado pela Secretaria de Cultura e Turismo local.
Nossa aventura estava apenas no começo. Ainda teríamos que cruzar a Chapada do Araripe e trilhar pelo maior singletrack do Brasil: na Floresta Nacional do Araripe. Para isso, fizemos uma parada na casa sede da FLONA Araripe, onde foi servido um belo almoço da culinária regional.
Por volta das 15h continuamos nossa pedalada até ao mirante do Cruzeiro do Caldas, situado no município de Barbalha. Chegamos ao local à noite, particularidade marcante por proporcionar um visual espetacular, com direito à registro fotográfico e lanches. Após, descemos pelo asfalto com destino ao Sítio Pinheiros, local do pernoite e jantar. Ufa! 102km.
No 3º dia, grupo percorreu 49km de muita história e cultura
No 3º dia, grupo percorreu 49km de muita história e cultura
Terceira etapaDomingo de Páscoa, dia 20 de abril, no Geossítio Riacho do Meio, em Barbalha, fomos recebidos pelos amigos das secretarias de Meio Ambiente, Cultura e Turismo, num belo café da manhã à base de muitas frutas, sucos, café, leite e pães.
Igreja no trajeto da cicloaventura pelo Araripe
Igreja no trajeto da cicloaventura pelo Araripe
Após a visita ao parque, descemos por trilhas até o centro histórico de Barbalha, onde fizemos uma parada na Igreja do Rosário para hidratação e, em seguida, fomos passear pela cidade com direito à escolta do Departamento Municipal de Trânsito – Demutran.
Por volta de 11h rumamos em direção à Missão Nova, passando pelas localidades de Malvinas, Cabeludo, Santana 2 e Riacho das Palmeiras. Nesse roteiro presenciamos, ainda em funcionamento, os engenhos de cana de açúcar e casarões.
Após 49km de muita história e cultura, chegamos à Missão Velha, onde fomos bem acolhidos pelos técnicos da Secretaria de Cultura, Turismo e Meio Ambiente. Fomos curtir o fim de tarde no Geossítio Cachoeira, com belas fotos e banho nas suas águas.
Travessia de rio no último dia de pedal na Chapada do Araripe
Travessia de rio no último dia de pedal na Chapada do Araripe
Etapa finalSegunda-feira, 21 de abril, feriado de Tiradentes. Saímos do Sítio Cachoeira, onde pernoitamos com direito a viver uma experiência de turismos rural e sabores do sertão.
No percurso, muita água acumulada pelas constantes chuvas que vem atingindo a região. Durante o percurso, fizemos uma travessia de rio, nos proporcionando pura aventura. No percurso até Juazeiro do Norte, estradas bem planas e habitadas. Na chegada à cidade, passamos pelo Memorial Padre Cícero e subimos para o Geossítio Colina do Horto. Esta foi a segunda maior ladeira de todo o roteiro.
Parada para foto no Memorial Padre Cícero
Parada para foto no Memorial Padre Cícero
Chegamos ao monumento erguido em homenagem ao Padre Cícero, obra do escultor Armando Lacerda e, lá, recebemos o apoio da cidade de Juazeiro do Norte com a distribuição de água e de Cajuína São Geraldo, refrigerante típico do local. Os cicloturistas viram o Museu Vivo do Padre Cícero e, por volta das 11:00h, descemos por trilha a Serra do Horto.
Até o Crato foram cerca de 2 horas de pedal, passando por diversas localidades, como a Vila Leite e Vila São Bento, tendo a nossa frente a Floresta Nacional do Araripe e o município do Crato, que nos aguardava nesta etapa de cerca de 64km.
A Praça da Sé foi o grande final dessa aventura épica nas trilhas do Cariri e, na porta da Sé Catedral, fomos recebidos pelo Secretário de Esporte que, em nome de todos que fazem a atual administração municipal, deu as boas-vindas e reiterou a admiração a todos pelo cumprimento do Ciclotur Chapada do Araripe.
Após todos se confraternizarem, a organização do evento fez a entrega dos certificados de conclusão do roteiro, ocorrido nesses quatro dias de muitas trilhas, totalizando 272km.
O Ciclotur Chapada do Araripe foi um evento teste de lançamento de um roteiro de permanente, de uso público e auto-guiado, idealizado pelo Grupo Eco Biker’s em Parceria com o Geopark Araripe e apoio das prefeituras municipais de Crato, Nova Olinda, Santana do Cariri, Barbalha, Missão Velha e Juazeiro do Norte.
Outros parceiros importantes colaboraram para essa realização: Sebrae, Floresta Nacional do Araripe – ICMBio, Parque Estadual do Sítio Fundão – Conpam, Fundação Casa Grande, Instituto Karius, Sítio Pinheiros.
Mais informações
www.ecobikers.com.br
Fonte: http://www.bikemagazine.com.br/2014/05/cicloturismo-na-chapada-do-araripe-com-o-grupo-eco-bikers/

O ritmo da pedalada

Andar de bicicleta é muito simples. Devemos saber nos equilibrar nela, ao mesmo que tempo que dirigimos e pedalamos. Equilibrar-se e dirigir bem, é coisa que geralmente aprendemos com a prática. Mas pedalar da maneira correta, nem sempre é tão óbvio.
Podemos citar duas variáveis importantes que caracterizam o modo de pedalar de uma pessoa: a força e a freqüência. Duas pessoas podem estar pedalando lado a lado, na mesma velocidade, uma fazendo muita força nos pedais e girando-os bem devagar, enquanto a outra pode estar aplicando pouca força, porém num ritmo de giro muito maior. O resultado final pode ser o mesmo pois uma compensa a outra e a relação entre elas é dada pelas marchas utilizadas.
Apesar de, do ponto de vista de quem olha de fora, o resultado final ser o mesmo, para os ciclistas geralmente há diferenças, principalmente para os menos experientes.
Grande parte das pessoas que usam a bicicleta diariamente pedala com muita força, isto é, usando uma marcha muito pesada. É claro que de forma geral isto varia de pessoa para pessoa, mas deve-se tomar cuidado para não exagerar. Mesmo que os músculos aguentem essa força toda, pode ser que, pelo fato deles não estarem preparados para isto, acabem sobrecarregando as articulações. É muito comum por aí ouvir gente dizendo que pedalar dá dor nos joelhos. No cicloturismo, com a bicicleta carregada, isto é mais importante ainda.
Uma das maneiras de se perceber quando se está pedalando muito forte, é reparando no movimento das costas. Se o ciclista está ajudando a pedalar com as costas, isto é, fazendo movimentos para cima e para baixo com a mesma, é sinal que uma marcha mais leve vai bem.
Se bem utilizada, posição do selim correta e maneira de pedalar adequada, a bicicleta pode até ser utilizada para tratamentos de joelho. Assim, em geral, se você não tiver um preparo muito bom para ciclismo (semelhante ao de um atleta) aconselha-se que pedale com um giro alto e pouca força. Mas então qual a freqüência ideal?
Não existe nenhuma regra para isso, é claro, pois cada caso é um caso, mas só para dar uma referência, pode-se pensar em algo em torno de 80 ou 90 giros por minuto. Fazendo-se a experiência percebe-se que para quem não está acostumado é até um pouco difícil pedalar tão rápido, mas com o tempo torna-se um hábito.
Para se conseguir este ritmo alto, é interessante que a pedalada seja uniforme, a chamada pedalda redonda. Mas este já é um assunto para uma outra coluna.

Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/o-ritmo-da-pedalada-1122.asp

Utilize corretamente as marchas de sua bicicleta

O atual sistema de transmissão da força de tração na bicicleta sempre foi um dos maiores motivos de preocupação dos cicloturistas durante as viagens. Costumamos pensar na corrente de transmissão como uma simples peça da bicicleta, e muitas vezes nos esquecemos que ela é composta, na verdade, por centenas de pequenas pecinhas fixas umas nas outras apenas por pressão.
Mudança de marcha: elos passando de uma roda dentada para outra
Mudança de marcha: elos passando de uma roda dentada para outra
Foto: Rodrigo Telles
Por isso, o uso das marchas e da corrente deve ser muito cuidadoso. Além da sujeira e da falta de lubrificação, um dos maiores erros que podemos cometer é o que se chama de corrente cruzada. As correntes de transmissão são feitas para funcionarem ao longo de uma linha reta. Isto é, quando aplicamos uma tração, todos os elos devem estar o mais alinhado possível. Quando ocorre um desalinhamento muito grande destes elos, aparecem forças laterais que diminuem bastante a vida útil da corrente e podem até mesmo causar uma ruptura.
Exemplo de uma combinação errada
Exemplo de uma combinação errada
Foto: Rodrigo Telles
A regra geral é a seguinte. A coroa do meio (na frente) pode ser combinada com qualquer uma das catracas (atrás), evitando-se as das extremidades. Com a coroa maior é bom utilizar somente as quatro catracas menores, que ficam mais ou menos alinhadas com ela. Da mesma maneira, com a coroa menor, utiliza-se apenas as quatro catracas maiores. Desta forma evita-se a situação que está ilustrada na figura. Esta regra pode ser usada tanto para catracas de 7 como de 9 velocidades.
Detalhe do ângulo formado pelos elos
Detalhe do ângulo formado pelos elos
Foto: Rodrigo Telles
Note que fazendo isso você não está perdendo nenhuma relação de marchas de que a sua bicicleta dispõe, pois as combinações que estamos chamando de ‘proibidas’ produzem relações equivalentes às conseguidas com o uso de outra combinação.
Um outro problema parecido com este e que também merece bastante atenção, acontece no momento das trocas de marcha. Quando trocamos de marcha, a corrente que está girando numa das rodas dentadas, tem que se inclinar fortemente para engrenar na roda dentada ao lado, seja através do câmbio dianteiro ou traseiro. Não há nenhum problema, caso esta transição ocorra suavemente.
Porém, se aplicarmos uma tração neste momento, estaremos aplicando as tais forças laterais nos elos que estão envolvidos na transição. Por isso, sempre que mudamos de marcha, devemos girar os pedais livremente sem tração. De maneira prática, podemos dizer que temos que aliviar a força dos pedais para que a mudança de marcha seja macia.
Para isto o ciclista tem sempre que estar atento e prever com alguns segundos de antecedência a necessidade da troca. Por exemplo, se você entrou de repente numa subida, vai ter que reduzir a marcha. Não espere o último momento, pois aí você não vai mais conseguir aliviar a força para fazer a troca. Se você errou o momento da troca, não excite em parar, saltar da bicicleta e trocar a marcha com ela parada, ou mesmo empurrá-la até o topo da subida.
Estas dicas se tornam especialmente importantes se você estiver viajando com a bicicleta carregada. O peso, principalmente nas subidas vai acentuar esses problemas.
O sistema de transmissão de forças ainda tem muito que evoluir (quem sabe para o sistema de eixo como já se usa em algumas bicicletas). Mas enquanto isso, vamos cuidando bem das nossas delicadas correntes, porque elas ainda tem muito o que girar para nos levar a todos os lugares fantásticos que planejamos conhecer.

Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/utilize-corretamente-as-marchas-de-sua-bicicleta-858.asp

Quanto custa viajar de bicicleta

Muita gente que está iniciando no cicloturismo nos faz esta pergunta. Dependendo da maneira que você viajar, vai gastar somente calorias...
Pernoite em fazenda na Serra da Canastra
Pernoite em fazenda na Serra da Canastra
Foto: Clube de Cicloturismo
Tudo varia de acordo com o estilo de cicloturismo adotado. Se a opção for pelo cicloturismo autônomo, em que se carrega todo o equipamento de camping e o cicloviajante prepara sua própria comida, os custos serão reduzidos drasticamente. Muitos cicloturistas chegam a gastar uma média de R$10 ou até menos por dia.
Hospitalidade brasileira ajuda cicloviajantes
Hospitalidade brasileira ajuda cicloviajantes
Foto: Clube de Cicloturismo
Quanto mais longe das grandes cidades e rodovias, mais acolhedoras costumam ser as pessoas, e não raro se recebem convites para pernoites e refeições. Não só pela economia, estas são ótimas oportunidades para se conhecer culturas e costumes mais de perto. Passando de carro ou à pé, isso não costuma acontecer, mas a bicicleta parece ter a capacidade de abrir as portas e corações.
Acampar, opção econômica e ecológica
Acampar, opção econômica e ecológica
Foto: Clube de Cicloturismo
Agora, se você é daqueles que preferem tomar um café da manhã na padaria, almoço e/ou jantar num restaurante, e dormir numa pousada com um certo conforto, aí tem que levar em consideração esses gastos. Pode ser que você tenha que reservar uns R$50 ou mais por dia, vai depender das suas escolhas e dos preços do local.
Cozinhando durante a viagem
Cozinhando durante a viagem
Foto: Clube de Cicloturismo
Além dos gastos normais com hospedagem e alimentação, a bicicleta a princípio não onera uma viagem. Mas desde que seja feita uma revisão prévia e a bicicleta esteja equipada com um jogo de componentes compatíveis com o nível de dificuldade do trajeto escolhido. Caso contrário você terá despesas extras com a manutenção durante a viagem.
Isso, contando com uma viagem de um ou dois meses. Se o caso for uma viagem realmente longa, alguns outros custos vão ter que ser computados, como a reposição de pneus, câmeras, corrente, cabos e etc.
Um gasto a se levar em conta, é quando se utiliza um outro transporte para alcançar o destino escolhido para a cicloviagem. É bastante comum as empresas aéreas e de ônibus cobrarem uma taxa adicional por se tratar de uma bicicleta, algumas vezes independentemente do peso desta. Esteja preparado e não se esqueça de exigir o comprovante de pagamento da taxa, para ter certeza de que seu dinheiro pelo menos seguiu o rumo correto e para o caso de precisar fazer alguma reclamação com relação a danos materiais.
Dicas:
- Tenha sempre de reserva uma quantia para qualquer emergência, como problemas de saúde ou com o equipamento.
- Anote no seu diário de bordo todos os gastos para ter um controle melhor durante a viagem.

Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/quanto-custa-viajar-de-bicicleta-1263.asp

terça-feira, 15 de julho de 2014

Dica para Pedalar: Asfalto

Uma das estradas mais seguras para se praticar o nosso amado pedal é a BR230 em direção a João Pessoa. Estrada duplicada e com ótimo acostamento é o ideal para treinamentos. Uma dica para quem deseja treinar com segurança!


Cicloturismo não tem idade!

http://globotv.globo.com/rede-globo/dftv-1a-edicao/v/vovos-encaram-o-desafio-de-ir-do-df-a-paraiba-pedalando/2621201/Cicloturismo não tem idade! Tem força de vontade!

Pedale com segurança nas estradas

Andar de bicicleta em rodovias ou estradas movimentadas requer certos cuidados para garantir a segurança. O primeiro conselho é: evite-as. Porém, isso nem sempre é possível. Às vezes, acabamos tendo que enfrentar algum trecho de estradão para chegar a uma estrada menor, mais tranqüila (e quase sempre mais bonita).
Cuidado com estradas estreitas
Cuidado com estradas estreitas
O mais importante: nunca pedale na contra-mão. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito, a bicicleta é um veículo como os outros e portanto deve andar na mão correta. E essa lei tem razão de ser: bicicletas andando na contra-mão, mesmo que no acostamento, podem causar uma confusão momentânea nos motoristas e gerar um risco de acidente.
Nunca pedale na contra mão
Nunca pedale na contra mão
Ao pedalar em grupo, mantenha sempre fila indiana. Lembre-se que, em eventualidades, o acostamento pode ser utilizado pelos carros em movimento também. Por isso procure ficar o mais à direita que for possível.
Preste muita atenção em situações em que o espaço da pista pode ficar pequeno, principalmente em estradas de mão dupla. Alguns exemplos destas situações são, veículos em ultrapassagem, caminhões se cruzando em sentido contrário, pontes ou buracos na pista. Nestas ocasiões é muito comum o motorista ignorar o ciclista.
Cuidado também nos trechos de estrada em que a visibilidade dos motoristas é restrita. Em curvas fechadas ou subidas seguidas de descidas, por exemplo, o motorista não sabe se vem algum veículo no sentido contrário e por isso, não pode mudar de pista para manter distância dos ciclistas.
E por último, seja visível. Vista roupas claras e use refletivos na bicicleta. Sinalize sempre suas intenções apontando com os braços suas mudanças de direção.
Dicas
- Para as leis de trânsito, vale o jargão Respeite para ser Respeitado.
- Use sempre o capacete, além de mais protegido você será mais visível e respeitado pelos motoristas.

Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/pedale-com-seguranca-nas-estradas-1208.asp

Viajar de bicicleta? Por que não?

A pergunta que estamos acostumados a ouvir quando chegamos a algum lugar de bicicleta é: `Por que vocês vieram de bicicleta?`. Alguns acham que é porque não temos carro, outros acham que é porque somos loucos mesmo.
Rodrigo Telles
Rodrigo Telles
Geralmente explicamos todas as vantagens de se viajar assim, de como se conhece melhor os lugares, de como se sente o ar, o frio, o calor, de como as pessoas se aproximam de nós curiosas para saber por que diabos estamos viajando em cima de bicicletas... E assim conhecemos mais pessoas, conhecemos melhor as culturas, e além de conhecer tudo isso, ainda podemos deixar um pouquinho de nós também com essas pessoas, porque elas estão abertas para isso. A bicicleta facilita essa abertura.
Mas talvez ao invés de responder tudo isso, talvez a resposta pudesse ser com outra pergunta:
`Por que não viajar de bicicleta?`.
- Bicicleta cansa!
- Cansa, mas depois você descansa. Ué!
- Mas não é perigoso?
- Não! é só você escolher os lugares por onde vai pedalar. Aí é seguro.
- Mas eu não agüento!
- Agüenta! É só treinar um pouco. Quando você tiver preparo para pedalar uns 50 ou 60km de uma vez já pode pensar em começar a planejar sua viagem. E isso você consegue em poucos meses.
- Mas a minha bicicleta é simples.
- Comece com ela. Muitas pessoas percorrem o país com bicicletas compradas em supermercado.
- Mas eu não abro mão do conforto no fim do dia.
- É só planejar o roteiro que você vai ter todo o conforto que quiser.
Talvez o maior impedimento para alguém fazer uma viagem de bicicleta seja o fato de nunca ter feito uma viagem de bicicleta antes. Tanta gente treina na estrada, pedala às vezes 100km num dia, por que não aproveita pra dormir na cidade vizinha e depois na próxima e quem sabe na outra?
Ninguém precisa começar, saindo todo equipado cheio de alforjes e sacolas, equipamento de camping, comida e tudo mais. O segredo é começar naturalmente, escolher um percurso conhecido, com uma distância que se está acostumado, e com um ponto de apoio seguro no final do dia. Depois a coisa se desenvolve sem a gente perceber. Quando a gente vê já está aí pelo mundo dando explicações de por que viajar de bicicleta.

Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/viajar-de-bicicleta-por-que-nao--1285.asp

Iniciando os trabalhos

Boa tarde pessoal! Hoje estou iniciando um trabalho que sempre tive vontade que é o de repassar informações sobre Cicloturismo, sou um praticante iniciante e desejo divulgar informações e roteiros de viagens, trilhas e passeios!