sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ciclocomputadores!!



Para se fazer uma viagem de bicicleta, o único equipamento realmente necessário, é própria bicicleta. Mas alguns aparelhos modernos acabam ajudando um pouco. É o caso por exemplo do ciclocomputador ou computador de bordo.
Na verdade, este é um nome um pouco exagerado. A principal função dele é simplesmente registrar as distâncias percorridas pela bicicleta, assim como os odômetros dos carros. Isto é muito importante em viagens de cicloturismo.
Imagine, por exemplo, que você está percorrendo um trecho de 100km entre dois pontos, numa região desconhecida, e sem o ciclocomputador. Lá pelo final do dia, como saber quanto ainda falta? Como saber se vale à pena apressar o ritmo, ou se é melhor procurar um lugar para se abrigar e passar a noite?
Conhecendo a distância percorrida, calcula-se quanto ainda falta. Além disso, ele ainda possui outras funções interessantes como a média horária por exemplo. Conhecendo a sua velocidade média, fica mais fácil calcular aproximadamente o tempo que será gasto para o próximo trecho.
Depois podem existir inúmeros outros recursos, não tão necessários no cicloturismo, mas que podem ter sua serventia (muita gente usa em treinamento), como por exemplo, médias parciais, velocidade máxima, altímetro, termômetro, freqüência cardíaca, etc.
Mas para que o ciclocomputador funcione corretamente, é necessário que ele seja calibrado de acordo com a sua bicicleta. O princípio de funcionamento dele é muito simples. Um pequeno imã preso aos raios da roda dianteira passa próximo a um sensor no garfo. Assim o dispositivo funciona como um conta-giros. Multiplicando o número de giros pelo perímetro do pneu ele fornece a distância total percorrida.
Existem alguns métodos para se descobrir o perímetro do pneu. O mais simples consiste em passar uma trena em volta do pneu e verificar quantos centímetros são. Porém, nem sempre este método dá muita precisão. Uma outra maneira é fazer uma marca com giz na lateral do pneu e andar com a bicicleta até que o pneu dê exatamente dez voltas. Mede-se a distância percorrida, divide-se por dez e tem-se uma medida mais aproximada da real.
Se quiser ser rigoroso mesmo, coloque o seu peso mais o da bagagem na bicicleta ao fazer a medida, pois isso pode alterar ligeiramente o raio do pneu. A pressão de ar no pneu também pode interferir, por isso deixe-os com a calibragem que costuma usar ao pedalar. Mas tanta precisão não é tão importante no cicloturismo pois geralmente as informações de percurso que temos, como por exemplo, guias de estrada, placas e etc., são pouco fiéis às distâncias reais.
E cuidado! Geralmente nos manuais que acompanham os ciclocomputadores há um alerta: nas primeiras vezes que sair para pedalar com o seu novo aparelho, tome cuidado para não passsar tempo demais olhando para ele. Este é um aviso de segurança, é claro, para que você não se distraia e acabe se envolvendo num acidente.
Mas aqui vai um outro conselho: mesmo depois de acostumado com ele tome cuidado para que ele não tome conta do seu passeio ou viagem. Não fique preso às distâncias e velocidades. Lembre-se que o ciclocomputador é apenas uma ferramenta para você aproveitar melhor a sua pedalada. Não deixe de olhar a paisagem para ficar hipnotizado pelos números do computadorzinho.
Dicas:
- Ao contrário do que se poderia imagianar, nem sempre os moradores locais sabem informar corretamente as distâncias em quilômetros. Mais um motivo para conseguir estas informações com antecedência e aompanhá-las no ciclocomputador durante a pedalada.
- Ao final de cada dia da viagem faça uma anotação num caderninho dos dados importantes registrados no ciclocomputador. Não é bom confiar cegamente em aparelhos eltrônicos.
- Sempre que deixar a bicicleta para fazer alguma coisa lembre-se de levar consigo o ciclocomputador, pois ele é uma peça muito fácil de ser roubada.
- Caso o seu ciclocomputador não seja à prova d`água (ou mesmo que ele seja) você pode cubri-lo com uma camada de filme plástico destes utilizados na cozinha.

Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/ciclocomputadores-1131.asp

domingo, 24 de agosto de 2014

Reconhecendo rota nova

Rota de hoje

Bom dia galera, no link acima estão as informações técnicas e mapeamento da trilha de hoje, fiz em um ritmo lento pois hoje foi a primeira vez que fiz esta rota, onde montei ela com base no site da Runtastic e fiz para conferir e todas as informações bateram, fiquei impressionado com a precisão.

Até Puxinanã fiz o estradão, trecho muito popular, indo pelo bairro das nações, vale do jatoba, alvino. Chegando em Puxinanã, fiz a volta pela Catarina, depois pedalando por trecho desconhecido, aprendendo novas rotas.


Parada tradicional em Puxinanã!

Parada para Foto da famosa Catarina!










Pedalada muito produtiva!! Próximo final de semana sera de asfalto!!!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Não tem desculpa para não pedalar!!

Pedalando pela Paraíba, este é o foco do nosso blog. Como morador e filho de Campina Grande, me sinto na obrigação de divulgar os passeios que temos em nossa cidade, abaixo colocarei os dias e horários dos grupos que pedalam por nossa cidade.

Segunda:
Wagner Bicicletas – saída as 19:30 na frente da loja no Bairro do Monte Santo.

Terça:
Aluísio Bicicletas – Saída as 19:30 na frente da loja próximo ao viaduto.

Quarta:
Bike Shop – Saída as 19:30 na frente da loja na Assis Châteaubriant.
Wagner Bicicletas – saída as 19:30 na frente da loja no Bairro do Monte Santo.

Quinta:
Aluísio Bicicletas – Saída as 19:30 na frente da loja próximo ao viaduto.

Sexta:
Bike Shop – Saída as 19:30 na frente da loja na Assis Châteaubriant.

Sábado:
Bike Shop – Saída as 15:00 na frente da loja na Assis Châteaubriant.

Acima estão citados todos os passeios que temos em nossa cidade, agora vou falar um pouco sobre cada um. Começarei pela segunda com o passeio que Wagner promove, um pedal com um ritmo para quem esta pedalando em ritmo intermediário, nem começando nem profissional. Na terça temos o pedal que eu indico para quem esta começando a pedalar, pelo ritmo cadenciado que é o de Aluisio. Na quarta temos o Pedal de David da BikeShop, um pedal que é muito intenso quando é trilha e familiar quando é urbano.



Resumindo, não tem desculpa para não sair de casa e pedalar. Ainda temos em nossa cidade diversos grupos que pedalam nos finais de semana. Trilhando ou viajando de bike para as cidades vizinhas. Uma ótima semana para todos e muito pedal!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Tentando pedalar no Açude Velho

Treino no Açude Velho

Hoje fiz um pequeno treinamento na CICLOVIA do Açude Velho. Não indico para os ciclistas de nossa cidade, pois infelizmente a maioria do pessoa não respeita a ciclovia. Varias vezes tive que interromper o ritmo, quando não parava, porque pessoas ficavam paradas na ciclovia.
Nossa cidade não oferece locais para treinamento, por isso temos que pegar brs e trilhas para poder manter um ritmo, lutando contra a insegurança.
Quem sabe um dia, vamos ter um local seguro para pedalar e principalmente o respeito dos órgãos públicos com os nossos direitos.

domingo, 17 de agosto de 2014

Começando os treinamentos

Depois de uma semana e meia difícil, doente, hoje retornei as atividades, focando no desafio de Janeiro. Saindo as 6:30 com uma garoa bem leve, fui em direção a São José da Mata, pegando a estrada do Mastodonte, trecho calmo de estrada de terra, logo apos a estrada que liga Puxinanã a São José da Mata.
Chegando a Puxinanã, de minha residencia até esta foto 13km percorridos.

Estrada recapeada. 

Chegando a Puxinanã, peguei o estradão em direção ao Alvino. O que me chamou a atenção foi a qualidade do percurso, todo reformado, o que facilitou a pedalada. Durante o trecho entre o Alvino e Lagoa seca encontrei vários ciclistas fazendo seu pedal de final de semana.
Gordo, além do pedal estou de dieta, to lascado! kkk

Bom ver esta chuvinha e o verde que ela proporciona.

Estradão esta um tapete!

Tentando regular o cabio dianteiro! 


Estradão do Alvino para Lagoa seca! Pedal muito tranquilo, pouco transito e encontrei dois grupos de ciclistas.




Ja em Lagoa Seca encontrei este pessoal acendendo velas e orando. Descendo para Campina, observei varias pessoas fazendo caminhada ou pagando promessas.

Chegando em casa, o bom e velho Açude de Bodocongo!

Próximo domingo a rota será para Boqueirão! Quem quiser acompanhar e pedalar junto é so mandar uma mensagem!

Abaixo dados da pedalada de hoje:
43.43 kmDistance
02:26:0600:21:39 Pause
17.83 km/hMax 59.02 km/h
630 m628 m
2928 kcalCalories


Fastest Kilometer00:01:20
Fastest Mile00:02:17
Fastest 3 mi00:11:18
Fastest 5k00:11:35
Fastest 10k00:26:09
Fastest 20k00:58:40
Details
Ø Pace03:21 min/km
Notescampina. puxinana. lagoa seca. campina.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Pedalando pelo Nordeste


  • Vista da Serra da Teixeira (PB). Crédito: Divulgação
  • Encontro com a biker Alziane Diógenes. Crédito: Divulgação
  • Na estrada em mais um dia de muita pedalada. Crédito: Divulgação
O cicloturista João Juvêncio conta todos os detalhes de sua quarta expedição pelo Nordeste, em cima de uma bicicleta
25/09/07- 1º dia – Sertânia (PE) / Serra Talhada (PE) 
Meu nome é João Juvêncio de Almeida, 43 anos, cicloturista de Sertânia (PE) e quem me acompanhou nessa nova aventura foi o roqueiro/cicloturista Serginho, 22 anos, baixista da Banda Sistema Noturno. Saímos de Sertânia às 5 horas da manhã e a primeira parada foi perto de Custódia para tirar fotos e começar a registrar essa nova aventura.
O sol nesse nosso sertão começa a esquentar cedo e às 6 horas já estava muito quente, embora ainda faltassem 84 quilômetros para o nosso primeiro destino. Passamos ainda pelas cidades de Sítio dos Nunes e Varzinha, até chegarmos em Serra Talhada por volta das 13 horas, onde fomos recebidos pelos amigos Guté e Riso, conterrâneos que nos receberam muito bem em sua casa. A pedalada até Serra Talhada foi boa, vento a favor, o único problema foi o pedal da bike do Serginho que começou a travar. Passamos à tarde passeando pela cidade visitando amigos e aproveitamos para comprar os pedais para a bike do Serginho.
Números do 1º dia
  • 124,430km
  • 6h14min22 de pedalada
  • 20,25 km média horária 
  • 50,4 km/h de velocidade máxima
  • 1.975,2 calorias gastas
    26/09/07- 2º dia – Serra Talhada (PE) / Brejo Santo (CE) 
    Saímos às 5h04, paramos na saída da cidade para tirar algumas fotos e a pedalada continuava tranqüila. Nesse trecho da viagem pegamos sempre vento a favor, paramos no povoado de Bom Nome para tomarmos café, depois fomos até a cidade de São José de Belmonte ainda em Pernambuco. Antes da cidade pegamos uma descida e atingimos a maior velocidade da viagem, de 61,5 km/h. Faltava pouco para a divisa com o Ceará, o que aconteceu por volta das 10h40.
    Quando entramos no estado cearense, parecíamos dentro de um forno, tamanho era o calor. Chegamos em Jatí (CE) às 11h15 e paramos em um posto de gasolina, tomamos um banho, almoçamos e ficamos esperando o tempo ficar menos quente. Saímos de lá às 15h30 para Brejo Santo (CE). O acostamento estava muito ruim, coisa que não tinha acontecido ainda. Faltando cinco quilômetros para Brejo Santo, furarão os dois pneus da minha bike, problema resolvido rapidamente, chegamos em Brejo Santo por volta das 17 horas, onde pernoitamos no hotel de Dona Socorro da Sopa.
    Números do 2º dia
  • 125,800km
  • 6h11min17 de pedalada
  • 20,58 km média horária 
  • 61,5 km/h de velocidade máxima
  • 2.136,3 calorias gastas
    27/09/07- 3º dia – Brejo Santo (CE) / Juazeiro do Norte (CE) 
    Saímos às 5 horas, paramos na saída da cidade como sempre para tirar algumas fotos, e às 6 horas avistamos a bela serra da chapada do Araripe. Passamos por Missão Velha (CE), e eu nunca tinha visto um transito tão maluco. O pessoal não usa capacete, anda pala contra mão, uma zona total. Tomamos café rapidinho e pegamos a estrada, na entrada de Barbalha (CE). O pneu traseiro da bike de Serginho furou também e quando estávamos consertando passou por nós a ciclista Alziane Diógenes, que estava treinando para as 24 Horas de Fortaleza. Ela parou e foi muito atenciosa conosco, valeu Alziane. Chegamos em Juazeiro do Norte (CE) às 10 horas, ficamos hospedados na casa do amigo Júnior, que também é conterrâneo nosso, valeu Júnior pela estadia. Saímos pela cidade conhecendo os pontos turísticos, e visitamos a estatua do Padre Cícero.
    Números do 3º dia
  • 77,590km
  • 4h13min17 de pedalada
  • 18,73 km média horária 
  • 52,8 km/h de velocidade máxima
  • 1.260,1 calorias gastas
    28/09/07- 4º dia – Revisão das bikes e descanso 

    29/09/07- 5º dia – Juazeiro do Norte (CE) / Conceição (PB) 
    Saímos como sempre às 5 horas da matina, depois de Barbalha (CE). O pneu dianteiro da minha bike fez dois furos, aí resolvemos trocar logo a câmara, só que quando enchia o pneu ele não segurava no aro. Problema resolvido com a troca do pneu, seguimos viagem, passamos por Milagres (CE), depois paramos no posto da Policia Rodoviária Federal onde nos aconselharam para sairmos da BR e pegarmos a Estadual, que era menos movimentada. Foi o que fizemos, passamos por Maurití (CE), Umburanas (CE). A partir daí deu-se início ao pior trecho da viagem. Já cansados depois de 100 quilômetros, pegamos um trecho que parecia mais um tabogã, muito vento contra e cada subida maior que a outra. Foram 30 quilômetros desse jeito até que atravessamos a divisa com a Paraíba e chegamos na cidade de Conceição por volta das 17 horas. Exaustos, ficamos na primeira pousada que encontramos, tomamos banho, jantamos e cama.
    Números do 5º dia
  • 136,830km
  • 8h52min96 de pedalada
  • 16,04 km média horária 
  • 55,6 km/h de velocidade máxima
  • 1.763,9 calorias gastas
    30/09/07- 6º dia – Conceição (PB) / Patos (PB) / Tuparetama (PE) 
    Devido ao desgaste do dia anterior e termos compromisso na segunda-feira em Sertânia (PE), os 170 quilômetros que ligam Conceição a Patos foram feitos de ônibus. Chegando em Patos, montamos as bikes rapidinho e saímos às 10 horas. O sol já estava de rachar coco, e tínhamos que encarar a Serra de Teixeira, oito quilômetros de pura subida. Quando começamos a pedalar a dita cuja eram 10h50. Pedalávamos de 20 a 30 minutos em marcha lenta e parávamos para tomar água, molhar a cabeça e comer alguma coisa. Foram quatro paradas até que chegamos na Pedra do Tendo, uma das vistas ambientais mais bonitas do Nordeste e realmente valeu a pena o esforço porque a vista é linda, apesar de estar muito seco. Isso já 12h20. Uma hora e meia depois, passamos por Teixeira (PB), Brejinho (PE), São José do Egito (PE) e Tuparetama (PE), onde dormimos.
    Números do 6º dia
  • 79,420km
  • 5h33min53 de pedalada
  • 14,88 km média horária 
  • 57,4 km/h de velocidade máxima
  • 968,4 calorias gastas
    01/10/07- 7º dia – Tuparetama (PE) / Sertânia (PE) 
    Hoje quebramos nossa rotina e saímos às 5h15 com destino à nossa terrinha querida. Com 10 quilômetros de pedal, furou o pneu dianteiro da bike de Serginho. Ajeitamos rapidinho e continuamos até o povoado de Jabitacá (PE), onde tomamos café, e aconteceu um fato curioso: Serginho deixou o capacete dele em cima da mesa do restaurante, coisa que só viemos notar 20 quilômetros depois, já em outro povoado, de Arbuquerque (PE). Aí pagamos um moto-taxi e Serginho foi buscar o capacete, que tinha desaparecido. Perdemos uma hora, gastamos dinheiro e nada de capacete. Agora só faltavam 20 quilômetros para chegarmos em casa, o que aconteceu por volta das 11 horas. Quero agradecer a Deus por mais essa aventura.
    Números do 7º dia
  • 70,000km
  • 4h13min18 de pedalada
  • 16,94 km média horária 
  • 53,9 km/h de velocidade máxima
  • 966,3 calorias gastas                                        






  • Fonte: http://www.webventure.com.br/h/noticias/pedalando-pelo-nordeste/21014
  • quinta-feira, 14 de agosto de 2014

    Avaliação de riscos na aventura

    Apenas uma porcentagem mínima dos acidentes em geral pode ser atribuída a fatalidades. A grande maioria acontece por conseqüência de erros ou falhas, que quase sempre são humanas, sejam elas falhas de atuação ou de planejamento.
    Levar esta informação em consideração na hora de planejar uma aventura significa trazer para si a responsabilidade sobre eventuais situações desagradáveis. É bastante comum as pessoas terem a tendência de querer evitar pensar em ‘coisas ruins’. Quem nunca ouviu: - Ah, pára de pensar nestas coisas, não vai acontecer nada!
    Para garantir que não vai acontecer, é necessário se pensar com antecedência sobre as situações para saber como evitá-las e como agir caso aconteçam. Primeiro vem a questão do risco. A análise do risco é o ponto de partida para se tomar decisões. É claro que esta análise é muito subjetiva e varia muito de pessoa para pessoa. Por exemplo, pedalar no acostamento de uma rodovia movimentada pode ser natural para alguns ciclistas e para outros pode ser um risco que não vale a pena correr.
    Poderíamos dividir os ricos em dois tipos. O primeiro, é aquele em que só podem haver perdas. Por exemplo, deixar algum parafuso frouxo na bicicleta. Não há nenhuma vantagem nisto. O melhor que pode acontecer é não acontecer nada. Este tipo de risco tem que ser evitado ao máximo, é claro, pois nunca resultará num benefício. Não se pode esperar que a sorte cubra todos os nossos erros.
    O outro tipo de risco é aquele em que pode haver perdas ou ganhos. Pedalar numa região isolada e sem recursos, com a intenção de ter acesso a algum lugar muito bonito, é um exemplo de uma situação que envolve um risco e pode ter conseqüências negativas, mas também pode trazer resultados positivos.
    Aceitar ou não este tipo de risco é uma decisão pessoal que deve ser tomada pesando-se cuidadosamente em todos os prós e contras. O importante quando formos nos envolver voluntariamente numa situação de risco, é que estejamos muito cientes e que assumamos inteiramente este risco. Neste caso, poderíamos chamar de uma avaliação do risco-benefício de uma aventura.
    Para esta avaliação, a fase de planejamento é fundamental. Quanto mais informação tivermos disponível para fazer a análise, melhor. Pesquisar, conversar com pessoas mais experientes e só depois decidir-se pelos rumos de uma aventura. É o que costumam chamar por aí de risco calculado.
    Na próxima coluna falaremos um pouco de como os erros em seqüência podem levar a incidentes ou acidentes.

    Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/cicloturismo/eliana-britto-garcia-e-rodrigo-telles/avaliacao-de-riscos-na-aventura-880.asp

    domingo, 10 de agosto de 2014

    Pedalando pelo Ceára: Lavras da Mangabeira

    Para iniciar esta postagem, vou explicar o porque da paixão por Lavras da Mangabeira, no sul do Ceara. Esta é a cidade onde meu pai nasceu, cidade que sempre passei as ferias e tenho grandes amigos. Sempre tive o desejo de pedalar pelas estradas antigas que ligam a cidade aos distritos e cidades vizinhas. Esta viagem foi a realização desse desejo. Fui nela com minha antiga bike, uma carbon 26 da Bfour. Bike excelente e se comportou muito bem.
    Bike como chegou em Lavras, limpinha e pronta para os desafios.

    Primeira imagem registrada, esta é a estrada que liga Lavras a Aurora e Iborepi.

    Divisão da estrada, esquerda Aurora direito Iborepi.

    Muita poeira.

    Riacho muito lindo.


    Belas paisagens.


    Saindo da trilha entrando no asfalto, br230.


    Imagem belíssima, na frente da escola agrícola de Lavras da Mangabeira.

    Final do primeiro dia de pedalada.

    Vamos agora para o segundo dia.

    Bike depois do primeiro dia.

    Momento em que percebi que não tinha ligado o gps kkkk


    Riacho do meio! caminho para o Arrojado.




    Ponte onde o trem passa sobre o riacho.

    Bike esperando.

    Chegando no Arrojado, trilha com muitas subidas fortes. Praticamente dentro da serra do boqueirão.


    Distrito onde meus avos nasceram. 

    Casa de Madrinha Pastora, irmã de minha Avo, Dona Toinha.



    Voltando para Lavras, olha a Serra do Boqueirão. Paisagem linda!




    Apontando para a brincadeira que ia subir kkk

    Ladeirinha cascuda!

    Mais compensa!


    Chegando em Lavras no final do dia.



    ABAIXO O PRÓXIMO DESAFIO! SAINDO DE CAMPINA GRANDE!